Linguagem Virtual
domingo, 10 de outubro de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Hoje é o dia da mulher... porquê?
Sinto um terror na alma que me enregela os ossos até à medula,
Hoje o fim visualiza-se já no horizonte que se aproxima numa cavalgada louca,
Hoje..., bom hoje é o dia que se não repete jamais,
Hoje tombam os mitos dos heróis,
Hoje nada se vai levantar dos covais.
Ainda há um tempo, mas apenas um tempo, e nada mais...
O tropel avança já na minha direcção e como numa estampida,
Tudo se retrai dentro de mim... e grito, num grito silencioso,
Que atormenta esta pobre noite que parece não ter fim.
Queria não acordar... para...
Hoje os caninos dentes do destino querem quebrar-me os membros um a um.
O hálito fedorento do futuro exala já sobre mim a sua pestilência,
E hoje, sim, e hoje breu da noite entranha-se nas minhas entranhas,
Hoje remoí-me a lembrança..., sim, uma lembrança terrível,
Hoje, quem me dera estar inebriado, para de nada me lembrar...
Hoje fujo para a solidão da montanha, mas ela não me dá refúgio.
Hoje..., bom, só é hoje se não houver amanhã.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Trabalho da Diana
Escola Secundária/3 Quinta das Palmeiras
Tecnologias da Informação e Comunicação
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O que é o Bullying?
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Caracterização do Bullying
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Características dos bullies
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Tipos de Bullying
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Locais de Bullying
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Escolas
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Locais de Trabalho
Ciberespaço
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Vizinhança
Efeitos do Bullying
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As consequências para os alvos e testemunhas
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E se alguém sofrer de Bullying?
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Bibliografia
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Romântica Violência
Pois é... os cobardes também mandam flores!
Dei por mim a reflectir até que ponto a Comunicação Não Verbal - neste caso: Romântica Violência -, era ou não importante e, o quão isso se impunha no dia a dia do ser humano e deixando para trás as meras conversas académicas, as teses sobre o tema e afins.
Dou por mim a ler "esta coisa" que uma amiga me enviou e, garanto que me vieram as lágrimas aos olhos por que também eu abafei no meu silêncio cobarde os maus tratos de que a minha mãe foi alvo toda a vida e, até eu já tive uma vez um destes tiques de nojo...
Depois optei por sair de casa pois já estava a adivinhar como as coisas se poderiam vir a complicar.
E, não, nunca cheguei ao ponto de ter de oferecer flores no dia seguinte, pois preferia sair antes da discussão chegar a pontos críticos.
Conheço a cobardia dos cobardes que batem nas mulheres e nos filhos e também, tenho de reconhecer, a cobardia das mulheres que se resignam e que não são capazes de ir à polícia denunciar o acontecido e preferem usar uns óculos escuros todos os dias e até com aquelas armações que se adaptam ao visual.
Também, devido ao meu hoby, assisto a casais de namorados, elas, que já são vitimas destes abusos mesmo durante o período de namoro em que devia ser o mais idílico, já vi os pais das jovens a defenderem os namorados destas e fico sempre estupefacto perante isto.
Será que há monstros dedicados a criar vítimas para outros monstros?
Parece que sim!
FLORES???? NÃO Á VIOLÊNCIA DOMÉSTICA!
Hoje recebi flores!....
Não é o meu aniversário ou nenhum
outro dia especial; tivemos a nossa primeira
discussão ontem à noite e ele me disse muitas coisas cruéis que me ofenderam de verdade.
Mas sei que está arrependido e não as disse
a sério, porque ele me enviou flores hoje.
E não é o nosso aniversário ou
nenhum outro dia especial
Ontem ele atirou-me contra a parede e
começou a asfixiar-me. Parecia um pesadelo,
mas dos pesadelos acordamos e sabemos
que não são reais. Hoje acordei cheia de dores e com golpes em todos lados.
Mas eu sei que ele está arrependido, porque me enviou flores hoje. E não é Dia dos Namorados ou nenhum outro dia especial.
Ontem à noite bateu-me e ameaçou matar-me.
Nem a maquilhagem ou as mangas compridas
poderiam ocultar os cortes e golpes que me
ocasionou desta vez. Não pude ir ao emprego
hoje porque não queria que percebessem.
Mas eu sei que está arrependido porque ele
me enviou flores hoje. E não era Dia das Mães
ou nenhum outro dia especial.
Ontem à noite ele voltou a bater-me,
mas desta vez foi muito pior. Se conseguir
deixá-lo, o que é vou fazer? Como poderia
eu sozinha manter os meus filhos?
O que acontecerá se faltar o dinheiro?
Tenho tanto medo dele!
Mas dependo tanto dele que tenho medo
de o deixar. Mas eu sei que está arrependido,
porque ele me enviou flores hoje.
Hoje é um dia muito especial:
É o dia do meu funeral.
Ontem finalmente conseguiu matar-me.
Bateu-me até eu morrer.
Se ao menos eu tivesse tido a coragem e a
força para o deixar... Se tivesse pedido ajuda
profissional. .. Hoje não teria recebido flores!
Por uma vida sem violência!!!
Partilhem essa mensagem para criar consciência..
PARA QUE SE TENHA RESPEITO PARA COM A
MULHER, COM AS CRIANÇAS, COM O IDOSO, ENFIM
QUERIDOS AMIGOS... QUE SE TENHA RESPEITO COM
O PRÓXIMO, SEJA QUEM FOR!!!
DENUNCIEM A VIOLÊNCIA... !!!
Violência contra a mulher!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
A Força do não verbal.

Em resposta à falta de gravata de Bernardino Soares, Manel Pinho responde: Cada um mostra o que tem e tu nem uma gravata te ofereceram... olha o que "a minha" me ofereceu!
A força da comunicação não verbal (CNV) fez cair um ministro em plena Assembleia da República
terça-feira, 23 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
A Morte da Proxémica

A morte da proxémica
A Proxémica como a definiu Edward T. Hall, já não pode ser aplicada no seu todo às novas tecnologias da comunicação como as conhecemos hoje.
É possível que ainda se mantenham nos casos, cada vez mais particulares, que o antropólogo as definiu, mas estão no resto mortas e enterradas.
Como definir hoje um não lugar e, como se aplica a proxémica nestes casos?
Como se aplica, hoje, a dita no meio virtual da Internet e dos meios áudio visuais sem termos de aplicar novas fórmulas que Hall apenas abordou pela rama?
Não teremos nós que nos socorrermos da comunicação extrapessoal para assim podermos respeitar parte do legado de Hall sem o desrespeitar e, ao mesmo tempo, mandar para o caixote do lixo da história uma teoria que já se não pode considerar um postulado, pois que já não se aplica na sua totalidade aos nossos dias e, aos novos meios de comunicação, que provavelmente Edward Hall não previu.
Do que restou da sua teoria, na web, apenas podemos aplicar o extrapessoal pois é ainda o único processo proxémico que se pode dizer, com propriedade, que se aplica no meio virtual que nos é cada vez mais familiar.
Assim podemos dizer que a nossa comunicação homem máquina – comunicação extrapessoal -, e máquina homem, é a única com a qual lidamos no nosso quotidiano.
Como definirmos pois a nossa proximidade com uma pessoa que comunica connosco por vídeo conferência? como definiremos uma ligação a um e-tutor que nos está ensinar por e-learning online? Qual a nossa relação com o nosso companheiro de trabalho que está algures em Singapura enquanto eu estou na Covilhã em Portugal? Como tratar com ele sem o ver e sem ver os seus gestos, a sua distância térmica, o seu espaço olfactivo, o seu raio de acção que ultrapassa os milhares de quilómetros?
Não estaremos já numa nova dimensão que nunca foi explorada pelos nossos antecessores?
Não estaremos, como nos diz Alvim Toffler, numa quarta vaga que nunca tinha sido nem pensada nem profetizada pelos futuristas da nossa globalidade?
As ciências do conhecimento andam a uma velocidade estonteante e a escola – sistema de ensino -, ainda vai num carro puxado por uma parelha de bois.
Pois é, assim não vamos lá, enquanto os nossos professores, garantes do saber de antanho não perceberem que o que ensinam já pertence aos conservatórios e aos museus da história de há dois séculos atrás.
Que significado têm ainda hoje os chamados “direitos de autor”, após serem publicados na web? Não estaremos nós, mais uma vez, a tentar “tapar o sol com a peneira?” que andamos a fazer ao dizermos que não é ético os alunos gravarem uma aula, se já qualquer aluno a pode gravar com uma simples caneta ou o vulgaríssimo telemóvel que todos usamos? Podemos gravar em áudio, visual e, o que nos apetecer e colocarmos na net ainda antes de sairmos da sala de aula.
Quem pretende ainda que o carro de bois se imponha aos rápidos e modernos meios de comunicação, quando os professores ainda não saíram da fase do Power Point.
Não andará o ensino – todo -, a vegetar num cemitério de ideias mortas?
José Manuel Fernandes – Doutorando em Ciências da Comunicação